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No contexto da realização do Observatório do Desenvolvimento, previsto para o dia 19 do mês em curso, a Sociedade Civil em Inhambane, realizou ontem em Maxixe, um seminário de validação do documento de posição com as principais preocupações dos cidadãos, para levá-las ao Observatório do Desenvolvimento da Província de Inhambane.
Foram no total 50 participantes representantes de diferentes organizações da Sociedade Civil, onde estiveram envolvidos os diferentes membros do PAANE da província, o Movimento activista da ActionAid Mocambique e os membros do G20 e outras organizações. No encontro, foi apresentado o draft do documento de posição com as principais, realizações, avanços e desafios encontrados no terreno pela Sociedade civil.
Durante o Debate as organizações presentes elogiaram a melhoria de prestação de alguns serviços, no entanto sublinharam a necessidade de o governo redobrar o esforço no respeito dos direitos humanos e dignidade dos sujeitos de Direito.
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A coordenadora da Malhalhe Olga Macupulane, referiu durante a entrevista, que o encontro visa enriquecer e validar o draft do posicionamento que será apresentado ao governo provincial uma vez que nem todas as organizações poderão participar do observatório. “O resultado do encontro foi muito positivo, foi possível identificarmos que houve muito trabalho, no entanto identificamos também grandes desafios na exploração dos recursos naturais, relacionados a advocacia para a humanização dos serviços de saúde, educação e Diálogo e nós levaremos estes assuntos todos ao observatorio” Afirmou Macupulane.
Questões como problema de falta de água nas escolas no contexto do regresso as aulas em tempo da covi-19, Falta de coveiros nos cemitérios e mau atendimento nos diferentes distritos da província, foram fortemente debatidos no encontro e as organizações pedem a resolução destes problemas básicos em beneficio dos sujeitos de direito. “O governo está todos os dias na televisão a dizer que as condições para regresso seguro as aulas estão criadas, mas nós estamos a ver no terreno que não estão as condições criadas. As escolas estão a ser abertas nas mesmas condições em que fecharam” afirmou em jeito de contribuição ao posicionamento, Helena Adriano da União das associações de Jangamo.
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Em jeito de fecho a Oficial de projecto PAANE ao nível da ActionAid, Nádia Mahesso, revelou satisfação pela qualidade das contribuições e encorajou aos participantes para continuarem firmes na sua função de olheiros nas comunidades em prol dos cidadãos.
A actividade foi liderada pela Malhalhe, no contexto da implementação pela ActionAid Mocambique do projecto “Projecto Promoção da Governação e Diálogo Democrático Sustentável Em Moçambique” com o financiamento da União Europeia, através do Gabinete do Ordenador.
